O indesejável do Egito adora o Brasil

Aedes aegypti, um nome tão falado nos últimos tempos e que vem tirando o sossego de muita gente no Brasil. Duas palavras, uma que tem origem grega Aedes, que significa “odioso, indesejável” e outra aegypti do latim que quer dizer “Egito”.



Mas será que ele é tão odiado assim? Parece que não, pois muitas pessoas insistem em dar abrigo para o mosquito se procriar. Lotes, quintais sujos e recipientes cheios de água se tornam verdadeiras maternidades de luxo com tudo do bom e do melhor para a alegria dos “indesejáveis”.
Você sabia que a fêmea do mosquito coloca cerca de 300 ovos espalhados em locais diferentes? A estratégia é utilizada para garantir o sucesso de procriação, portanto é importante tentar eliminar todos os pontos onde existem condições favoráveis para reprodução.



Se já não bastassem os criadouros existe um outro agravante! As fêmeas que se alimentam de sangue e que são as transmissoras do vírus da Dengue, têm capacidade de deslocamento de 2500 metros, ou seja, se existe um foco a esta distância de sua casa, fique atento! Se necessário, denuncie!
Alguns dos sintomas da doença são febre repentina, dor de cabeça e no corpo, dor ao redor dos olhos, cansaço, falta de apetite, manchas vermelhas que coçam, náusea e vômito. Se houver a suspeita não tome nenhum medicamento por conta própria e procure um centro médico para que se faça a confirmação e posterior prescrição médica.



Muitas pessoas solicitam a aplicação do “fumacê” onde está ocorrendo uma quantidade maior de casos, mas vale lembrar que esta técnica tem alcance pequeno e sua utilização traz riscos à saúde humana, já que se trata de um inseticida, ou seja, veneno.



O melhor remédio é a prevenção e isto se faz mantendo quintais , lajes e lotes limpos, caixas d’água bem tampadas e colaborando sempre com os agente de combate à Dengue.



Lembre-se, cidadania se faz com direitos e, principalmente, deveres!