Uma portaria publicada no Diário Oficial da União no último dia 06, regulamenta a substituição das lâmpadas incandescentes pelas fluorescentes. Esta substituição deve ser feita gradativamente a partir de junho de 2012 até junho de 2016.
Esta decisão foi tomada entre os ministérios de Minas e Energia, Ciência e Tecnologia e Indústria e Comércio após negociações com vários setores da sociedade, consulta pública e audiência pública.
Estima-se que esta medida trará uma economia de energia duas vezes maior do que a alcançada pelo programa Procel, utilizado em aparelhos eletrodomésticos. Esta economia ajudará a aliviar o nosso sistema de abastecimento de energia elétrica que atualmente está sobrecarregado e necessitando de ampliação.
Só escaparão da substituição as lâmpadas incandescentes de potência igual ou menor que 40 watts e aquelas cuja utilização tenha finalidades específicas, por exemplo, em estufas.
Atualmente as lâmpadas incandescentes são responsáveis por 80% da iluminação residencial no Brasil. Isto se deve ao fato delas serem 8 vezes mais baratas, mas a grande desvantagem e que gastam 5 vezes mais energia.
Ambientalmente falando, esta decisão é excelente, mas deve-se olhar o impacto social desta medida. Afinal, quem ganha salário mínimo não terá condições de comprar lâmpadas muito caras.
Se as lâmpadas fluorescentes compactas não abaixarem de preço, o governo terá de lançar o “Bolsa Lâmpada”.
Bolsa-lâmpada seria um exagero, rsrsrs. Acho que a tendência será o preço abaixar com o fim da concorrente. E para quem ganha um salário mínimo, com a substituição da lâmpada amarela pela branca, o retorno virá no final do mês, com a conta de energia vindo bem mais barata.
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